A Plague Tale Requiem: jogamos, uma sequência mais sombria, mais madura e melhor controlada

    A Plague Tale Requiem: jogamos, uma sequência mais sombria, mais madura e melhor controladaComo esta versão nos mergulhou diretamente no sexto e sétimo capítulos da aventura, não nos deteremos muito no cenário, necessariamente incompleto e relativamente obscuro desde que levado ao longo do caminho. No entanto, notamos com prazer que Hugo e Amicia ainda estão juntos. A missão principal os leva a procurar uma ilha misteriosa capaz de salvar Hugo, maltratado pelos poderes sobrenaturais adquiridos durante o primeiro episódio. Estes não servem apenas ao enredo, mas também influenciam a jogabilidade. Pudemos experimentar duas habilidades específicas: Echo e Imperium. A primeira estabelece uma conexão mental entre o menino e os ratos espalhados pelos ambientes, o que lhe permite sentir a presença dos personagens ao seu redor. Para o jogador, isso se traduz concretamente na exibição pelo cenário da silhueta dos inimigos, recurso bastante prático para sequências de infiltração pura. Mais ofensivo, o segundo poder permite que você assuma o controle direto de um grupo de ratos para devorar alguns guardas descuidados. O equilíbrio do jogo não é tão perturbado, porque existem limitações. Por exemplo, é impossível tomar posse de roedores se houver muitos deles. Além disso, assumir o controle dos ratos na visão subjetiva torna nossos dois heróis vulneráveis, já que são deixados sem vigilância. Por fim, o tempo de conexão é limitado, pois se usar seu poder por muito tempo, Hugo delira. Se Amicia só pode contar com habilidades racionais, ela continua a desempenhar um papel importante na aventura. Aliás, observe que o sistema de crafting permite melhorar cinco características (estilingue, besta, alquimia, parafernália, instrumentos) em três níveis cada, enquanto as três habilidades essenciais (cautela, agressividade e oportunismo) podem evoluir em cinco níveis. .

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    UMA AMÍCIA MENOS AMIGÁVEL

    A Plague Tale Requiem: jogamos, uma sequência mais sombria, mais madura e melhor controladaA jovem, que no primeiro episódio relutou em atirar uma pedra na cabeça de um guarda, agora tem um arsenal muito mais letal. Esfaqueamentos, tiros de besta e até estrangulamentos parecem ter se tornado seu cotidiano, mesmo que ela obviamente ainda se arrependa. Mais uma vez, o jogo faz tudo certinho para não se sentir dominado, já que alguns guardas são blindados para serem imunes à maioria dos golpes. O final do sexto capítulo até nos colocou diante de um mini-chefe difícil, para o qual tivemos que encontrar um ponto fraco localizado nas costas. O mais interessante de Amicia é o novo gerenciamento das munições Ignifer (para acender brasas), Exstinguis (para apagar incêndios), Poix (para amplificar incêndios) e Odoris (para atrair ratos). Todos esses produtos agora podem ser combinados com qualquer arma ou jato. A interface, portanto, torna muito fácil mudar de uma seta de besta flamejante para um pote de terra cheio de Odoris ou uma pedra revestida com piche, todas as outras combinações também sendo possíveis. Se as diferentes sequências que jogamos durante esses dois capítulos alternaram infiltração, quebra-cabeças e confrontos como no primeiro jogo, a abordagem direta ainda parece mais viável do que antes. Agora é possível acertar um oponente que nos descobre, da mesma forma que uma segunda chance nos é oferecida quando os ratos pulam sobre nós (Amicia então gira fogo para se livrar deles). O sétimo capítulo, mais particularmente, nos permitiu esfregar os ombros com um certo Arnaud, apelidado de La Muraille por causa de sua estatura maciça. Este personagem pode ser enviado para a batalha para eliminar um guarda-costas. Mais uma vez, esta funcionalidade que poderia parecer dominada é criteriosamente equilibrada, porque o facto de avançar sobre um inimigo corre o risco de alertar os outros, e Arnaud inevitavelmente sucumbirá perante demasiados adversários.



     

    RATOS, MAS NÃO MISSERS

    A Plague Tale Requiem: jogamos, uma sequência mais sombria, mais madura e melhor controladaDe forma mais anedótica, também apreciamos a discrição e elegância dos ícones de interação (letra preta sobre fundo branco), a possibilidade de coletar ervas e memórias e a presença de um modo de foto. Deve-se dizer que o jogo nos apresenta gráficos de alta qualidade. Sem ser revolucionária, a técnica é atual, e está associada a uma direção artística que continua atraente como sempre. O período medieval revela-se propício à exibição de magníficas paisagens naturais. Falésias, orlas de praia e simples campos floridos são uma festa para os olhos, enquanto os rostos conseguem transcrever corretamente as emoções. Os ninhos dos ratos parecem mais sórdidos e assustadores do que nunca. E a chegada da personagem Sophia "O Escorpião dos Mares" no final do sétimo capítulo traz um toque muito bacana de pirataria, potencializado por efeitos de chuva convincentes. Os únicos pontos negros desta versão de pré-visualização dizem respeito à presença de alguns bugs gráficos, bem como a pequenos problemas de script por parte de Arnaud. Nada alarmante para um jogo em desenvolvimento, e podemos apostar que essas preocupações estarão ausentes na versão final.



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