O princípio é, portanto, semelhante ao jogo da Nintendo: diferentes personagens em diferentes veículos correm em circuitos pontilhados de objetos para pegar e jogar nos oponentes para retardá-los. Sempre divertida e eficaz, esta receita é aqui aplicada ao mundo da Patrulha Canina, facilmente reconhecível. Os gráficos não geniais, mas limpos, são consistentes com os da série animada, e os onze competidores a incorporar são compostos pelo jovem herói Ryder e dez dos famosos cachorrinhos. O prefeito Goodway e o prefeito Hellinger também fazem algumas aparições, enquanto o sinal de partida é dado pela galinha Galinetta, que bica em uma luz indicadora. No que se refere ao respeito da franquia, o contrato é, portanto, bastante bem cumprido. A jogabilidade é obviamente muito acessível, e tudo o que você precisa fazer é acelerar constantemente e seguir as curvas para cruzar facilmente a linha de chegada. Uma pequena sutileza está presente na hora da partida, pois é necessário conseguir manter o acelerador em uma determinada zona para aproveitar uma aceleração inicial. Os objetos a serem apanhados nos circuitos também são clássicos: acelerador, tornado desacelerando os adversários, arremessar uma torta de frutas com a intenção de fazer derrapar o infeliz que passar por cima dela, sem contar a habilidade essencial que permite maltratar o competidor atualmente na liderança da corrida (o equivalente à famosa casca azul de Mario Kart). Nada muito inovador em comparação com a concorrência, portanto, e alguns efeitos até lutam para se diferenciar uns dos outros. Por outro lado, o jogo tem uma característica bem-vinda: a caça aos croquetes!
NADA É MUITO DIFÍCIL, FILHOTES COM CERTEZA?
Com efeito, para além dos objetos misteriosos colocados na pista, também é possível recolher croquetes em forma de osso, de forma a preencher um medidor especial. Uma vez cheio, o último permite acionar a habilidade final específica de cada personagem. Ryder se adorna com um escudo que repele quem o toca. Chase aciona uma sirene capaz de desacelerar os oponentes. Marcus joga um balão de água no competidor mais próximo. Ruben joga uma pedra inflável na pista. Rocky coloca uma pilha de folhas atrás dele. Zuma joga água para fazer os que a seguem derrapar. Stella voa e se beneficia de uma aceleração. O Everest lança uma bola de neve com o objetivo de congelar o piloto mais próximo. O Tracker usa cabos de mola para pegar e desacelerar o competidor à sua frente. E Rex ruge para diminuir a velocidade dos veículos próximos. Interessantes no papel, essas habilidades não são muito úteis quando se joga contra o computador. Apesar dos três níveis de dificuldade diferentes, nenhum desafio aguarda o jogador experiente, ou mesmo o jogador ocasional. O balanceamento de dificuldade é sobre crianças pequenas, o que é completamente compreensível e louvável, considerando o público-alvo da série. Mas a presença de um modo para pessoas mais velhas ainda não faria mal. De qualquer forma, o melhor é jogar com várias pessoas, este Grand Prix suportando até quatro jogadores em tela dividida. É nessas condições que a opção de piloto automático é particularmente bem-vinda. Este último permite que os mais novos participem da festa, mesmo que ainda não sejam realmente capazes de manusear um controle de jogo.Na verdade, o piloto automático acelera permanentemente em seu lugar e até se permite reenquadrar o veículo quando ele começa a desviar um pouco também Muito de. Efeito placebo garantido nos mais pequenos!
MEU PRIMEIRO MARIO KART
Os treze circuitos disponíveis usam três tipos diferentes de cenários (a Baía das Aventuras, a Estação de Snowboard do Jake, a Selva), mas permanecem muito clássicos. As elevações são raras, as curvas apertadas ainda mais, e apenas alguns atalhos bem simples (caminho da esquerda ou caminho da direita) trazem um micro-mini-cabelo de estratégia. Em termos de faltas, também é impossível não citar as vozes dos cachorrinhos, que repetem sem parar as mesmas interjeições. Em uma única corrida, você ouvirá as mesmas frases dezenas de vezes! E é ainda pior no modo Aventura, que se contenta em investigar estupidamente dezessete circuitos (a opção dia/noite sendo usada para gerar variantes adicionais) e nos obriga a percorrê-los mantendo sempre o mesmo personagem. Você vai dar a volta por cima em menos de duas horas, mas vai sair com vontade de estrangeirar os dubladores. Sabemos que as crianças gostam de tudo o que é repetitivo, mas ei… Refira-se também que o cenário que supostamente justifica este modo aventura é inexistente, apenas revelado através de alguns ecrãs fixos (uma imagem de um cãozinho, um senha em todos os lugares e pronto!). Pena que nenhum esforço foi feito nesse lado, com por exemplo algumas pequenas cutscenes e/ou um mínimo de apostas. Este Grand Prix é, portanto, geralmente satisfeito com o serviço mínimo e, portanto, deixará a maioria dos jogadores indiferentes. Mas os jovens fãs da série vão encontrar sua conta e, quem sabe, podem acabar recorrendo a um verdadeiro Mario kart alguns meses ou anos depois.